Afastada do cargo desde dezembro do ano passado, a prefeita de Hidrolândia (a 251 km de Fortaleza), Íris Martins (PDT), teve seu pedido de habeas corpus negado e permanece fora da Prefeitura. Em 2022, a gestora foi acusada de desviar verbas públicas, o que levou ao bloqueio de suas contas bancárias.
Segundo o parecer do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o recurso foi indeferido porque entendeu-se que as medidas adotadas foram adequadas para a situação, que configura “possíveis infrações penais contra a administração pública”. Conforme o documento, as ações teriam sido praticadas por gestores, em associação criminosa entre si e com outros denunciados.
Além da prefeita, o secretário de Finanças, Luiz Gonzaga Soares Timbó, também é investigado por utilizar “laranjas” para contratações no município. Inclusive, parentes de Íris estão na lista das identidades utilizadas no suposto esquema criminoso.
Diante da negação do habeas corpus, a Prefeitura continua sob o comando do vice-prefeito, Irís Mororó (PT). Caso o Ministério Público do Ceará (MPCE) não peça prorrogação do prazo, um novo recurso poderá ser analisado em junho.