No ano passado, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita alcançou o patamar histórico de R$ 398,3 bilhões. Esse valor representa o ápice desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. Comparado ao ano anterior, esse aumento foi de 12,2.
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita também atingiu seu pico em 2023, crescendo 11,5% em relação a 2022, alcançando o valor de R$ 1.848. Esses indicadores levam em conta todas as fontes de rendimento, incluindo trabalho, aposentadoria, aluguel, pensão alimentícia e outros rendimentos.
Os rendimentos provenientes de programas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), tiveram um aumento significativo em 2023. Isso refletiu no crescimento dos outros rendimentos, especialmente devido ao aumento do valor médio do benefício pago pelo Bolsa Família. O rendimento médio das pessoas que declararam receber outros rendimentos chegou a R$ 947, o maior da série histórica.
Ceará
Com foco no estado do Ceará, a pesquisa aponta dados lineares em comparação com pesquisas anteriores. Segundo o levantamento, no último trimestre do ano passado, 7,5 milhões de pessoas estavam em idade de trabalhar. No entanto, no mesmo período, apenas 4 milhões estavam na força de trabalho. Desse quantitativo, apenas 990 mil pessoas estavam empregadas com carteira assinada, enquanto outras 1,9 milhões estavam ocupadas informalmente.
No mesmo período do ano anterior, as mesmas 4 milhões de pessoas estavam na força de trabalho, sendo 966 mil com carteira assinada e 1,9 milhões no regime informal.
Em se tratando de taxa de desocupação, houve um aumento em relação ao quarto trimestre de 2022 e o mesmo período em 2023. Simultaneamente, os percentuais são de 7,8% e 8,7%. Já a taxa de ocupação permaneceu a mesma, com 48,8% registrados.
