Médicos que atuam no município de Potiretama, a 280km de Fortaleza, enfrentam dificuldades para receber as respectivas remunerações. De acordo com relatos dos profissionais que atuam no Programa Médicos pelo Brasil (PMMB) e no Programa Mais Médicos (PMM), os atrasos salariais são constantes.
Conforme os relatos, a falta do cumprimento do compromisso financeiro com os profissionais tem prejudicado a oferta do serviço à população. Os profissionais que atuam através dos programas citados enfrentam a instabilidade do recebimento desde 2022.
Diante do cenário, um ofício foi encaminhado à secretária de Saúde do município de Potiretama, Valeska Pinheiro Diógenes. O documento, assinado pelo Sindicato da categoria (Sindimec), data do dia 27 de dezembro. Na solicitação, o grupo que representa os trabalhadores pede esclarecimentos sobre as denúncias recebidas.
Direitos
A entidade ressalta que em relação ao PMM, os municípios têm a obrigação de fornecer auxílio moradia, alimentação e contrapartidas municipais aos médicos participantes.
Já com relação ao PMB, deve ser disponibilizada uma ajuda de custo a ser paga mensalmente de forma obrigatória pelos municípios aos médicos bolsistas participantes. O Sindicato reforça que o não cumprimento dessa obrigação pode resultar no descredenciamento do município no programa.
“É de suma importância que o município cumpra com as obrigações assumidas junto aos programas, garantindo o bem-estar dos profissionais de saúde e, por conseguinte, a qualidade dos serviços prestados à comunidade”, afirma Leonardo Alcântara, presidente do Sindimec.