As preocupações com as mudanças climáticas ganham destaque globalmente, e o Brasil enfrenta desafios significativos devido a alterações em seu clima. A região norte do país, com suas vastas florestas tropicais e rios imponentes, está sofrendo com uma seca intensa. Esse fenômeno, associado ao El Niño, ao aquecimento global e à degradação da Amazônia, tem levado a uma redução alarmante nos níveis de água dos rios amazônicos.
Robson Costa, engenheiro ambiental e professor da Estácio, destaca as causas desse fenômeno. Ele aponta o aquecimento das águas do oceano Atlântico e os padrões climáticos alterados como fatores principais que contribuem para a seca na região. Além disso, o El Niño, um fenômeno climático que aquece as águas do Oceano Pacífico, intensifica ainda mais a seca na Amazônia, afetando diretamente a biodiversidade e as comunidades locais.
“O que vem ocorrendo na Região Norte do país são as consequências nefastas da má gestão ambiental mundial. Uma das razões discutidas para este fato é devido ao aquecimento das águas do oceano Atlântico. Esta diferença de calor, faz com que camadas de ar atmosférico, criem ‘barreiras’ para a formações de nuvens de chuvas na Região Norte, e consequentemente, aumentando a seca nestes importantes rios. Além disso, as queimadas e fenômenos como o El Niño, contribuem para este quadro alarmante”, diz Costa.
Em resposta a esses desafios ambientais, a Estácio lançou o curso online “Introdução à Educação Ambiental”, visando incentivar o debate e promover a conscientização sobre questões ambientais, sustentabilidade e mudanças climáticas. O curso é gratuito e oferece certificado de conclusão, contribuindo para a qualificação profissional na área ambiental.
Entretanto, as mudanças climáticas também têm implicações diretas na saúde da população, especialmente durante o verão brasileiro. Durante esse período, a população deve estar atenta aos cuidados com a pele e ao impacto das mudanças climáticas no país. A proteção contra os raios UV e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade ambiental são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas e do meio ambiente no Brasil.
Mariana Penha, dermatologista e membro da startup social SAS Brasil, alerta para os riscos da exposição excessiva ao sol sem os cuidados adequados, visto que nesse período ele é mais intenso. Ela recomenda que todos redobrem os cuidados e enfatiza a importância da utilização de protetor solar, sendo reaplicado a cada três horas nas áreas expostas ao sol. Além disso, a mesma aconselha o uso de acessórios de proteção, como chapéus, bonés, roupas de manga longa e óculos de sol.
Juntamente a tudo isso, Penha sugere uma hidratação adequada da pele e a ingestão de líquidos para evitar complicações como o câncer de pele e outros problemas dermatológicos. “Hidratar muito bem a pele no verão é essencial. Use hidratantes diariamente após o banho, evite banhos demorados e opte por água morna a fria. Não utilize buchas, apenas sabonete para não comprometer a barreira protetora da pele”, diz a dermatologista.
