Nesta quinta-feira (29/07), a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) confirmou os primeiros casos da variante Delta do coronavírus no Ceará. Exames realizados no Centro de Testagem do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, detectaram quatro casos positivos: dois de pessoas oriundas de Fortaleza, um de Caucaia (a 18km de Fortaleza) e um em Itapipoca, na Região Norte do Estado.
Nesse contexto, a Sesa orientou que todos os passageiros presentes nos voos listados abaixo devem cumprir autoquarentena de 14 dias contados a partir da data de desembarque.
– Voo GOL 2021 de 19/07/2021 – Rio de Janeiro → Fortaleza
– Voo LATAM 3383 de 20/07/2021 – Rio de Janeiro → Fortaleza
– Voo AZUL 4763 de 21/07/2021 – Rio de Janeiro → Fortaleza
Já nesta sexta-feira (30/07), foi divulgado o 5º caso da variante no Estado. Trata-se de um jovem de Sobral, a 220km de Fortaleza, contaminado no Rio de Janeiro. O surgimento da Delta no Ceará começa a impactar as atividades de alguns setores. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, o presidente da Casa, Evandro Leitão, cancelou agenda no município de Itapipoca, programada para esta sexta-feira, por conta de um dos contaminados com a nova variante ser residente do município.
Pelas redes sociais, o governador Camilo Santana postou um comentário sobre os cearenses que foram contaminados com a Delta. “Neste momento, eles se encontram em isolamento e monitorados pela Sesa. Informo que as barreiras sanitárias estão sendo reforçadas nas rodoviárias de Fortaleza e interior, além da ampliação de 5% para 20% das coletas por amostragem no Centro de Testagem do Aeroporto”.
Os detalhes do assunto foram levados ao “A Notícia do Ceará” pela correspondente Tina Holanda.
Ouça:
Delta
Presente em mais de 100 países, incluindo o Brasil, a variante delta preocupa por ser mais transmissível do que as outras cepas do vírus da covid-19. A mutação já está presente no Brasil e virou preponderante em muitos territórios que tinham a doença controlada, mas agora registram aumento de casos.
A variante delta é uma das chamadas “variantes preocupantes” classificadas pela Organização Mundial de Saúde por terem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença ou de possivelmente escapar da cobertura vacinal.Contudo, a grande maioria dos casos novos são em pessoas que ainda não se vacinaram completamente com as duas doses
