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Pesquisadores da UFC elaboram produto que se torna alternativa à substância prejudicial ao meio ambiente

Após período de estudo, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) elaboram lubrificante que se torna uma alternativa à substâncias que prejudicam o meio ambiente. O óleo é produzido através do líquido extraído da casca da castanha de caju e busca resolver os problemas ambientais causados pelo material utilizado pela indústria.

A invenção rendeu mais uma patente à instituição e teve a contribuição da professora Selma Mazzetto, coordenadora do Laboratório de Produtos e Tecnologia em Processos (LPT) da UFC. Segundo a educadora, a utilização de óleos vegetais para a fabricação de lubrificantes surgiu por serem extraídos de fontes renováveis apresentando melhores propriedades, aplicabilidade, durabilidade e segurança. Os lubrificantes também podem ser feitos com derivados do petróleo, mas esses produtos são tóxicos por possuírem descarte difícil e serem obtidos por meio de uma fonte não renovável.

Pesquisadores da UFC elaboram produto que se torna alternativa à substância prejudicial ao meio ambiente
Foto: Viktor Braga/UFC

Ainda assim, apesar das vantagens, os óleos vegetais conflituam com os setores agrícolas e alimentícios por precisarem de espaço para o cultivo de matéria-prima, além dos altos custos econômicos ou sociais. Dessa forma, o objeto principal da nova patente é a produção dos biolubrificantes que possam ser considerados ecologicamente corretos.

Segundo a professora, o produto feito através do líquido da castanha de caju (LCC) é um insumo com alta capacidade produtiva e rentável. “Por ser um material de origem natural, a quantidade de LCC presente na casca da castanha-de-caju pode oscilar bastante devido às condições climáticas, geográficas, entre outras. Porém, podemos estimar que são necessários em torno de dez quilos de castanhas para a obtenção de um litro de LCC”, detalha.

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