A Notícia do Ceará
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PIB do Ceará cresceu 5,14% durante o último trimestre de 2023

O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) revelou na última quinta-feira (21), que durante os últimos três meses de 2023, o estado do Ceará teve um crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) de 5,14% em comparação ao mesmo período de 2022.

Além disso, a estatística estadual ainda é maior que número nacional, que foi de 2,1%. Comparando o último trimestre de 2023 com o do ano anterior, o PIB do Ceará passou por uma elevação de 1,62%, enquanto o Produtor Interno Bruto de todo o país permaneceu estável, com 0,0%.

Em relação ao todo ano de 2023, o Estado registrou um crescimento de 2,42% e o Brasil 2,9%. Já as projeções para este ano, segundo estimativa do Ipece, é de que o Ceará registre alta de 2,31%, sendo um índice acima para o que está previsto nacionalmente, que é de 1,78%, de acordo com oletim Focus do Banco Central.

O setor do Produto Interno Bruto que mais resultado para o Ceará em 2023 foi o de Serviços, no qual teve um desempenho de de 3,4%, que superou o nacional, de 2,4%. Já o segundo melhor foi o setor de Indústria, com 1,09%, enquanto a Agropecuária com um índice negativo de 6,40%, já estes dados nacionais foram de 1,6% e 15,1%, respectivamente.

Ao analisar as taxas de crescimento do Valor Adicionado por setores no quarto trimestre de 2023 em relação a igual período de 2022, o PIB cearense, que fechou em 5,16%, foi impulsionado pelo desempenho da Indústria, com 8,97%, bem acima da nacional, de 2,9%, seguido por Serviços, com 4,78%, também superior a do Brasil, de 1,9%. Já a Agropecuária estadual no período avaliado fechou negativo com -4,74%, e o nacional em 0,0%. Na relação do quarto trimestre de 2023 com o terceiro trimestre do mesmo ano, os números são: Agropecuária, com 2,74%; Indústria, com 4,56% e Serviços, com 0,84%, enquanto no Brasil foram: -5,3%, 1,3% e 0,3%, respectivamente.

Mais dez estados do país realizam o cálculo do PIB juntamente com o Ceará, possibilitando um indicador que mostra a tendência do desempenho da economia no curto prazo. Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais, que é calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços e desagregados por suas atividades econômicas.

É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.

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