A Notícia do Ceará
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Policiais brasileiros se manifestam contra PEC Emergencial

Registro da coletiva feita pela União de Policiais Brasileiros. Foto: Sérgio Vinícius

A União de Policiais do Brasil (UPB) divulgou, nesta quarta-feira (10), documento de manifestação, onde os profissionais se declaram contra a aprovação da PEC 186, conhecida como PEC Emergencial, que impossibilita contratações e pode congelar salários por até 15 anos.

A organização define a atitude do Governo Federal como um “descaso” com o setor. “O Governo brasileiro se aproveitou de um momento de calamidade e comoção para passar um pacote de medidas fiscais que em nada contribuirão para o arrefecimento da pandemia, que precisa ser erradicada com auxílio financeiro compatível, vacinas, distanciamento e uso de máscaras, e não por meio do desmonte do serviço público brasileiro”, declara a União.

Por congelar os gastos públicos em R$ 44 bilhões, a PEC Emergencial põe um limite de 95% nas despesas obrigatórias da União, incluindo salários e benefícios previdenciários. Ao chegar nesta porcentagem, os reajustes estão impossibilitados.

“As medidas em curso, de enfraquecimento do serviço público e em especial da segurança
pública, divergem do interesse do povo brasileiro e em nada se coadunam com as inúmeras
promessas de campanha feitas no sentido de fortalecimento dos policiais brasileiros”, afirma o documento.

Os representantes encerram a declaração afirmando que o setor tem sido tratado de maneira desrespeitosa pelo Governo, além de anunciar que os profissionais pretendem se mobilizar para reivindicar mudanças na PEC.

“Por tais motivos, diante da inércia do governo e da tentativa de desinformar a população
brasileira da realidade e da importância do serviço público, manifestamos profundo repúdio
à forma como os servidores, dentre eles os profissionais de segurança pública, vêm
sendo tratados e anunciamos que a mobilização de todas as categorias se inicia
imediatamente”, termina.

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