A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o prefeito do município de Potengi, a 485 km de Fortaleza, Edson Veriato (PT), começou no início desta semana e as sessões prometem movimentar a cidade.
Em entrevista ao portal “Ceará sem Medo“, nesta quinta-feira, o chefe do executivo municipal afirmou ser vítima de um “golpe político” articulado pela oposição.
“Tenho a consciência de dever cumprido e a certeza de estar administrando Potengi de forma honesta, correta e com muito trabalho. Trabalho este, nunca visto antes. É perigoso para a democracia este clima que está ocorrendo por aqui. Os derrotados em um pleito legítimo tentam retomar o poder na força ou aplicando polpe”, afimou.
Veriato afirmou também que pretende recorrer, caso sofra o impeachment.
“Se tiverem votos suficientes a favor deste golpe, vamos entrar com recurso para reverter o caso na justiça. Temos toda a tranquilidade que conseguiremos, porque, em tese, se houve um erro administrativo, tenho de responder ao Tribunal de Contas do Estado, e não ao Câmara de Vereadores”, disse”.
Caso o relatório da comissão parlamentar seja aprovado por dois terços da bancada formada por nove vereadores, Edson será o primeiro prefeito a ter o mandato cassado em Potengi. Vale ressaltar que, ocorrendo a cassação, o cargo será ocupado pelo vice-prefeito, Humberto Damasceno (PP).
