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Prefeito e secretários são afastados por suspeita de fraude em licitação

Além do prefeito e dos secretários de Itapiúna, a suspeita de fraude também pode culminar na punição de donos de cooperativas - (Foto: Reprodução/MPCE)
Além do prefeito e dos secretários de Itapiúna, a suspeita de fraude também pode culminar na punição de donos de cooperativas – (Foto: Reprodução/MPCE)

Intitulada de “Pedra Negra”, a operação deflagrada pelo Ministério Público culminou no afastamento do prefeito de Itapiúna, pelo período de 90 dias. O gestor Dário Coelho é suspeito de cometer ações que configuram improbidade administrativa. Além do prefeito, seis secretários ligados à sua gestão também foram afastados de seus cargos.

De acordo com o Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), os secretários atuam nas pastas de Assistência Social, Educação, Esporte, Finanças, Obras, Saúde e Trabalho. Também foram afastados o pregoeiro e a coordenadora do setor de Compras do município. 

As investigações também buscam apurar o envolvimento de sócios de cooperativas de serviços que mantinham contratos com a Prefeitura de Itapiúna. No decorrer das atividades, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas sedes da Prefeitura e das cooperativas. Os mandados também foram cumpridos nas residências dos investigados em Baturité, Capistrano, Fortaleza e na própria cidade de Itapiúna. 

Saldo da investigação por suspeita de fraude

Durante a ação, foram apreendidas armas sem registro no Ministério da Justiça, computadores, documentos e telefones que irão subsidiar as investigações. Os suspeitos podem responder por supostos atos de improbidade administrativa que teriam causado prejuízos aos cofres públicos. 

Os trabalhos de fiscalização encontraram possíveis irregularidades na contratação de mão de obra pela Prefeitura através de contratos firmados com cooperativas. Conforme o MP do Ceará, as licitações para contratação dos serviços teriam sido fraudadas com anuência dos gestores públicos afastados.  

Além disso, os serviços não estariam sendo executados de forma efetiva e ainda sem fiscalização adequada por parte da Prefeitura e das secretarias municipais. A pedido do MP do Ceará, a Justiça determinou a suspensão dos contratos com possíveis irregularidades.

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