A população de Baixio volta às urnas após conturbado momento político, instaurado pela cassação do prefeito eleito em 2020.
Ao mesmo tempo que vive uma crise política, população de Baixio, a 449 km de Fortaleza, tem manifestado, através das redes sociais, descontentamento com serviços ofertados pela gestão. Uma mensagem compartilhada em grupos de WhatsApp relata um caso onde uma idosa não teria conseguido fazer um procedimento pela falta de um medicamento facilmente encontrado em farmácias.
Crise política
A população de Baixio volta às urnas para a sexta eleição suplementar do Ceará em consequência do pleito de 2020. Três candidatos disputam o cargo de prefeito. O gestor interino Zico (PDT), antigo presidente da Câmara Municipal, pretende continuar no cargo, mesmo após acusações de ser envolvido em uma suposta fraude de um concurso público.
Sua principal rival é a ex-prefeita Kacilda Alencar (PT), autointitulada como a candidata de Lula, Elmano de Freitas e Camilo Santana. Recentemente, os dois políticos, que já possuem um longo histórico de disputas eleitorais no município, ganharam a companhia de Jackson Santos (União Brasil) nas eleições deste ano.
O prefeito e vice-prefeito eleitos em 2020, Zé Humberto (PDT) e Donizete Cavalcante (PDT), foram cassados e afastados dos cargos por abuso de autoridade, segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). O ex-prefeito foi acusado de promover seu nome e imagem pessoal através dos canais institucionais da Prefeitura.
