Uma das alternativas para partidos menores romperem a chamada “cláusula de barreira” tem sido a formalização das federações, que simboliza a união de dois ou mais partidos pelo período de quatro anos.
Maior liderança do Psol no Ceará, o deputado estadual Renato Roseno esclareceu os rumores de uma possível federação entre o seu partido e o PCdoB.
Em entrevista à REDE ANC, o parlamentar afirmou que a tendência é que o Psol continue junto à Rede Sustentabilidade. “Hoje o Psol mantém uma federação com a Rede, e a própria Rede já deu vários indicativos que quer manter essa federação. Então a tendência natural, hoje, é a manutenção da atual federação, não é mudar de federação. E me parece, aí de fato é necessário perguntar ao PCdoB, que a tendência do PCdoB é manter a federação com o Partido dos Trabalhadores”, afirmou.
Ainda na entrevista, o deputado saiu em defesa de candidaturas próprias, mesmo a partir da formalização de alianças. “Eu sempre, por princípio, defendo candidaturas próprias. É uma eleição de dois turnos, e é uma eleição em que os pequenos partidos podem inclusive apresentar o seu programa. Então, por princípio, eu defendo que haja candidaturas próprias, isso é muito importante”, opinou.
Entenda como funciona a “cláusula de barreira” – Roseno fala sobre federação do Psol
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Com o objetivo de reduzir a fragmentação partidária no Brasil, a chamada “cláusula de barreira” exige que os partidos tenham um desempenho mínimo nas eleições. Para 2026, as agremiações terão de obter pelo menos 2,5% dos votos válidos em todo o país para deputado federal. Caso esse número não seja obtido, os partidos podem continuar a existir e também podem concorrer às eleições.
No entanto, as sanções sofridas são de impactos significativos. Sem o rompimento dessa cláusula, os partidos ficam sem recursos públicos, sem tempo de mídia e sem direito de atuar como bancada no Congresso.
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