A Notícia do Ceará
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Semiárido cearense tem o maior número de sedes municipais com sistema de esgoto

Código: 	00196077   	Data da Foto: 	27/03/2001   	Data da Publicação: 	09/11/2003   	Título: 	   	Assunto: 	   	Legenda: 	Crianças pulam sobre esgoto a céu aberto em rua do megaconjunto habitacional Nova Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). (Rio de Janeiro, RJ, 27.03.2001. Foto de Antônio Gaudério/Folhapress)   	Local: 	SP: São Paulo SP: São Paulo Brasil   	Crédito: 	Antônio Gaudério/Folhapress (Cód. Fot: 645)

Das 14 milhões de pessoas que moram nas áreas urbanas dos 1.135 municípios do Semiárido brasileiro, cerca de 10 milhões (71%) não são beneficiadas com coleta de esgoto sanitário, destinando os dejetos gerados em fossas, sumidouros, valas abertas ou diretamente nos rios. A estimativa consta da publicação “Esgotamento Sanitário: Panorama para o Semiárido brasileiro”, lançada pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa).

Desse total, apenas 243 cidades (21%) usam a coleta. O Semiárido cearense apresenta o maior número de sedes municipais atendidas por sistema de esgoto: são 68 de 150 (45%). Já o Piauí tem o menor número de áreas urbanas beneficiadas: apenas 5 municípios de 128 (4%).

Segundo os dados, a cobertura não garante o atendimento a todos. Das 7,3 milhões de pessoas que moram nessas áreas urbanas, cobertas por sistema de esgoto, mais da metade (66%) não é beneficiada. No Ceará, por exemplo, apenas 743 mil pessoas (34%) – das 2,1 milhões que vivem nas sedes municipais com esgotamento sanitário – são atendidas.

A pesquisa do instituto mostra ainda que a maioria das sedes municipais que possuem sistema de coleta de esgoto conta com estações de tratamento. Pelo menos 21%) dos volumes coletados são lançados diretamente em valas a céu aberto ou em corpos hídricos, expondo os habitantes das cidades a diversas doenças.

A extensão da rede de esgoto é outro aspecto analisado no panorama. A pesquisa estima que a rede que atravessa as cidades do semiárido tem pouco mais de 8 mil quilômetros. O número é seis vezes menor do que a rede de abastecimento de água. No Semiárido alagoano, essa diferença chega a ser 31 vezes menor.

Agência Brasil

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