Em alusão ao Maio Laranja, a Secretaria da Proteção Social (SPS) do Ceará realiza uma série de ações de prevenção e combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Esta iniciativa abrange tanto os municípios da Região Metropolitana de Fortaleza quanto os do interior do estado. Na capital, as atividades começaram na manhã desta segunda-feira (06/05), com uma blitz educativa na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Fortaleza, onde foram distribuídos adesivos e panfletos com mensagens de conscientização sobre o tema.
Oficinas e formações serão oferecidas para educadores, psicólogos, assistentes sociais e pais das crianças e adolescentes que frequentam os equipamentos da SPS. Nos ABCs, Circo Escolas e Centros Comunitários, os beneficiários participarão de atividades como contação de histórias, rodas de conversa e caminhadas para alertar sobre os cuidados e a prevenção de violências e abusos contra crianças.
“Montamos uma programação completa, de modo a contemplar todos os equipamentos da SPS, para que juntos possamos proteger as crianças cearenses de todo e qualquer tipo de violência”, ressalta Arlete Silveira, que atua na SPS como coordenadora de Assistência a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência.
Para a secretária da SPS, Onélia Santana, é responsabilidade de todos proteger crianças que sofrem violência. “Os traumas físicos e psicológicos são muito graves e muitas vezes denunciam que aquela criança pode estar sofrendo abusos. Pontos como a falta de interesse repentina em brincadeiras que antes gostava ou perda de apetite e de interesse por alimentos que antes gostava são sinais que precisamos estar alertas para que possamos ajudar nossos meninos e meninas a se protegerem, a denunciarem, a nunca calar diante de uma violação de seus direitos”, destaca.
Denúncias
Para denunciar violações de direitos das crianças e adolescentes basta ligar para o Disque 100 ou acionar o Conselho Tutelar do município. Não é necessário comprovar o abuso: a suspeita já é suficiente. Além disso, é possível registrar ocorrências de abuso sexual pelo 190 (Polícia Militar) e pelo 127 (Ministério Público), de forma anônima.
