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Uece estuda produção de medicamento contra a Covid-19 a partir de anticorpos de lhamas

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) revelou, na manhã desta sexta-feira (16/04), que firmou parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para o desenvolvimento de medicamentos contra a Covid-19. Os remédios poderão ser feitos através de fragmentos dos anticorpos de lhamas.

Foto: ascom Uece

“Os anticorpos das lhamas são mais reativos ao Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19. Por isso, são muito promissores para o desenvolvimento de medicamento contra essa doença”, afirma o médico veterinário e vice-reitor da Uece, professor Dárcio Ítalo Teixeira.

A utilização dos animais para as pesquisas contra o coronavírus não é novidade. Em dezembro de 2020, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos já havia realizado um estudo onde foi descoberto que os anticorpos produzidos pelas lhamas podem ser peça chave para a produção de medicamentos de combate ao vírus. Segundo o veículo Ig, a descoberta mostra que o nanocorpo extraído a partir dos anticorpos podem servir na forma líquida ou aerossol, possibilitando o tratamento por meio da inalação.

“A partir do momento que identificarmos o nanocorpo de interesse, suas propriedades, como afinidade e solubilidade, são melhoradas em laboratório para viabilizar a formulação de um medicamento. Esses insumos podem ser usados tanto para a terapêutica como para o diagnóstico da doença”, declara a pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz Ceará, Carla Celedônio.

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