A Notícia do Ceará
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“Vaquinha virtual” teria culminado na cassação de deputado; Entenda

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado federal Emerson Miguel (PROS-PR). Conhecido publicamente como “boca aberta”, o político estava inelegível desde 2017, e só conseguiu concorrer às eleições no ano seguinte após a concessão de uma liminar. Na época em que recebeu a decisão que o impossibilitou de ocupar cargos públicos por oito anos, “boca aberta” havia cometido irregularidades que, segundo o Ministério Público, se configuram como agressão ao decoro parlamentar.

Segundo a Veja, após cometer irregularidades enquanto vereador de Londrina, no Estado do Paraná, Emerson comunicou aos seus eleitores que não possuía condições financeiras para arcar com o pagamento de uma multa punitiva. Diante disso, o parlamentar convocou uma “vaquinha virtual”, método utilizado para arrecadar doações por financeiras online. No entanto, o problema observado pelo Ministério Público foi que Boca Aberta teria superado o valor necessário para a quitação da multa e, sem prestar esclarecimentos, teria tomado posse do restante do dinheiro arrecadado.

Agora, com após perder o mandato, o cargo de Emerson Miguel deve ser ocupado pelo suplente Osmar Serraglio, ex-ministro da Justiça de Michel Temer. Segundo relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, dois fatores cruciais tornariam o parlamentar inelegível:

  • uma condenação criminal por denunciação caluniosa, confirmada por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná; e
  • a cassação do mandato de Boca Aberta como vereador na Câmara de Londrina, em 2017.

Além disso, o agora ex-deputado federal pelo Paraná responde a processo no Conselho de Ética por ter invadido uma unidade de saúde, filmado o médico plantonista e divulgado o vídeo em redes sociais.

Os detalhes foram levados ao ” A Notícia do Ceará ” pelo jornalista Luciano Luque. Ouça:

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