Na cidade do Crato, na Região do Cariri, o vereador Erasmo Morais foi morto tiros de fuzil. O mesmo era suplente no cargo e estava exercendo o mandato.
O assassinato aconteceu quando Erasmo chegou em sua residência de carro, quando dois encapuzados dentro de uma picape branca atiraram no vereador com um fuzil. O mesmo foi atingido por vários tiros e morreu no local. Os homens que dispararam no vereador fugiram e ainda não foram identificados e capturados.
Morais é um ex-PM, no qual foi expulso do órgão, e ainda estava respondendo a alguns processos. Até o momento, os motivos para a realização do crime ainda são desconhecidos. Imagens das câmeras de segurança do local foram solicitadas para colorarem na investigação do ocorrido.
Sargento Reginauro, do União Brasil, durante sessão na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (7), comentou sobre o ocorrido e cobrou mais segurança no estado. “Tão esperando o quê governador? É normal? O cidadão está sendo assassinado, foi banalizado. Agora a classe política está sendo ameaçada, especialmente no interior do estado. Quer dizer que não se pode fazer oposição”, disse o deputado.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) entrou em contato com a Rede ANC, e enviou um posicionamento sobre o ocorrido:
“A SSPDS informa que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) e Polícia Militar do Ceará (PMCE) estão em diligências relacionadas ao homicídio de um homem de 53 anos, ocorrida nesta terça-feira (7), no Crato – Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Ceará. A vítima foi morta com disparos de arma de fogo em uma via pública, no bairro Mirandão. As investigações relacionadas ao homicídio estão com a Delegacia Regional do Crato, unidade da PCCE.
A SSPDS informa que o homem foi excluído dos quadros da Polícia Militar do Ceará (PMCE), em 1995, por crimes de extorsão e associação criminosa, sendo recolhido posteriormente ao Presídio Militar. A expulsão e o recolhimento constam em edições do Boletim do Comando Geral da PMCE”
O vereador era aliado do deputado estadual Dr. Aloisio (União Brasil), suplente em exercício, e que recebeu as informações em tempo real, na Assembleia Legislativa.
