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‘Virose da mosca’ lota UPAs e postos de saúde do estado

FORTALEZA, CE, BRASIL, 27-04-2015: Pacientes esperam por atendimento em frente ao UPA do bairro José Walter. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sem atendimentos. (Foto: Camila de Almeida/O POVO)

As emergências da Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) e os postos de saúde de Fortaleza e do Interior estão lotados de pacientes com queixas de febre, dor de cabeça, dores musculares, surtos de diarreia dentre outros sintomas. As moscas são apontadas como suspeitas, já que ressurgem neste período chuvoso trazendo doenças sazonais, por isso, o quadro passou a ser denominado “virose da mosca”.
Na maioria dos casos, não é necessário internação. O tratamento é realizado por hidratação oral. Se houver mais de dez evacuações por dia, com vômito, é recomendado reidratação venosa, por algumas horas na unidade de atendimento médico.

A Secretaria da Saúde do estado do Ceará em nota alertou todas as Coordenadorias regionais de saúde, municípios, hospitais, clínicas, unidade de saúde e laboratórios sobre a notificação de casos e surtos de doenças diarreicas agudas (DDA), considerando o período de chuvas e a sazonalidade da ocorrência das DDA no estado do Ceará.
A nota ressalta a importância de monitorar os casos de DDA, visando detectar precocemente surtos da doença, investigando as suas causas e conhecendo os agentes etiológicos circulantes. A recomendação para evitar o aumento dos casos de diarreia e vômito nesta época do ano são cuidados básicos de higiene, limpeza das mãos e proteção da comida.

De acordo com Antônio Lima, médico infectologista e gerente da célula vigilante epidemiológico, a contaminação acontece no período chuvoso. “Por conta das chuvas neste período é bastante comum existirem esses casos, moscas pousam no ambiente contaminado transmitindo às diversas bactérias. Os casos triplicaram não só em Fortaleza como em todo o estado. A doença não tem notificação compulsória, ou seja, não tem registro obrigatório, portanto, não tem o número de registro dos casos”.
Antônio ressalta que a contaminação da bactéria é por formas de alimentos e mãos sem higiene: “A contaminação acontece por meios de alimentos e também de falta de higiene, por isso, se faz necessário lavar as mãos e as frutas, manter os alimentos cobertos para evitar a proliferação desta bactéria”.
Crianças são as que têm mais facilidade de acometer a doença. “As crianças por serem indefesas são as que mais apresentam esses casos diarréicos”, disse o médico Antônio Lima.
Se o caso for mais agudo, Antônio alerta para a importância de procurar uma unidade de saúde mais próxima: “Se o caso for mais agudo a indicação que se dá é que o paciente procure uma unidade de saúde mais próxima”.

Veja a nota da Secretaria da Saúde do estado do Ceará:

Nota1

Nota2

O.P.Online

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