A falta de segurança em relação ao transporte público, devido aos ataques em Fortaleza, fez o movimento no Centro da Capital reduzir pela metade ontem.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, estimou em 50% a queda do número de pessoas indo até o bairro. Apesar de ser início de mês, quando as vendas geralmente se ampliam, a falta de alternativas de deslocamento pode resultar em prejuízos ainda maiores. As perdas para as vendas ainda serão calculadas.
A redução na circulação de ônibus e topiques fez com que, quem pudesse, ficasse em casa. “É comum aumentar não só o trânsito de pessoas, mas a própria rede de comércio nesse período, quando sai o salário”, conta Alves.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) avisou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que os ônibus passaram a ter três policiais embarcados. A nota informa que foi feito, ontem, uma nova operação emergencial reduzida, similar à operação de corujão, mas com PMs embarcados nos ônibus, na tentativa de garantir a segurança dos passageiros e operadores.
A medida foi aplicada, até a meia-noite de ontem, em uma frota de 36 linhas de ônibus (32 urbanos e quatro metropolitanos). De meia-noite às 5h30min de hoje, funcionou programação de corujões (20 urbanos e quatro metropolitanos) com a escolta da Polícia. Hoje, a partir das 5h30min, a operação tem 41 linhas, com 108 ônibus, também com a programação emergencial, contando com policiais embarcados.
(O Povo Online)