A taxa de mortalidade por Aids no Ceará apresentou uma queda significativa nos últimos dez anos, passando de 3,2 para 2,2 óbitos por 100 mil habitantes. O período analisado vai de 2014 a 2024. Alguns pontos auxiliaram nessa estatística positiva. Os dados indicam avanços no diagnóstico precoce, no acesso ao tratamento e nas políticas públicas adotadas pelo Estado ao longo da última década.
A ampliação da testagem e a descentralização dos serviços de saúde também contribuíram para o resultado. Segundo o levantamento, o Ceará acompanha a tendência nacional de redução, impulsionada principalmente pela oferta contínua de medicamentos antirretrovirais e pela implementação de estratégias de prevenção combinada.
Especialistas apontam que ações de educação em saúde têm sido fundamentais para diminuir o estigma e estimular a busca por atendimento. Ainda assim, os órgãos de saúde reforçam que o desafio permanece. A manutenção da queda depende do fortalecimento das políticas já existentes, da expansão do acesso ao tratamento e da continuidade das campanhas educativas, especialmente entre populações mais vulneráveis.
O estudo também destaca que municípios com maior estrutura de atenção básica mostraram redução mais expressiva nos indicadores, apontando a importância de manter investimentos na rede de saúde para garantir o controle da doença nos próximos anos.
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