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Deputado manifesta preocupação com comunidade ribeirinha de Fortim

O parlamentar ressaltou o número de 300 famílias da comunidade ribeirinha de Fortim que estão sem amparo com a pausa forçada na pesca - (Foto: Reprodução/Ágora)
O parlamentar ressaltou o número de 300 famílias da comunidade ribeirinha de Fortim que estão sem amparo com a pausa forçada na pesca – (Foto: Reprodução/Ágora)

Em pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Guilherme Bismarck (PDT) externou a situação delicada vivida pela comunidade que mora nas imediações do rio de Fortim, no Litoral Leste do Estado. Segundo o parlamentar, condições naturais da época impedem a pesca artesanal, uma das principais atividades econômicas desenvolvidas pela comunidade.  

Em entrevista à REDE ANC, o parlamentar cobrou atenção e um maior amparo por parte da Secretaria de Assistência Social, que faz parte da Prefeitura de Fortim. Segundo especialistas na área ambiental, as chuvas nesta época do ano alteram a água doce para salobra, o que dificulta o aparecimento de mariscos, que são pescados para o consumo e comercialização da comunidade ribeirinha de Fortim.

Guilherme Bismarck ressaltou, ainda, que tem buscado incluir as marisqueiras no seguro defeso, projeto do Governo Federal que atualmente ampara os pescadores na pausa da pesca da lagosta. 

“São cerca de 300 famílias prejudicadas. Há muito tempo essas pessoas lutam para serem incluídas no programa do Ministério da Pesca. Já participei de audiências públicas, peguei essa pauta no ano passado e entendo que algumas coisas já podem ser feitas” opinou.

Segundo o deputado estadual, o município de Aracati enfrenta a mesma problemática de Fortim. A comunidade que fica localizada no Distrito Vila da Volta também utiliza o rio para a retirada do sustento com a pesca dos mariscos.

Conforme Guilherme Bismarck, a comunidade ribeirinha de Aracati foi amparada nesse primeiro momento. “Nós de Aracati fizemos o cadastro dessas marisqueiras e distribuímos cestas básicas. Isso é o mínimo para essas pessoas que passam três ou quatro meses sem poder pescar. Pescadores e pescadores que vivem disso não podem ficar sem atendimento”, destacou.

 

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