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Em Brasília, presidente do CRA-CE propõe fiscalização sobre os cargos comissionados no setor público

Durante o Fórum de Presidentes, realizado nesta quinta-feira (10/6), em Brasília, o presidente do CRA-CE, Adm. Leonardo Macedo sugeriu a criação de uma projeto de âmbito nacional para a fiscalização sobre cargos comissionados exclusivos dos profissionais de Administração.

Segundo Leonardo, os cargos comissionados na esfera pública com atividades exclusivas da administração devem ser prerrogativas dos profissionais da área, e não podem ser preenchidos por pessoas inabilitadas para a função.

O presidente do CRA-CE lembra que, no Brasil, salta os olhos no serviço público, nas esferas nacional, estadual e municipal, a questão dos ocupantes de cargo comissionado, tanto de chefia, direção ou assessoramento.

“Em todas as esferas de governo, o profissional de administração é preterido, e os cargos ocupados com a nossa prerrogativa são ocupados por leigos. Iniciaremos fiscalizando pelo Ceará, mas nossa proposta é dar início a um projeto intenso de fiscalização em nível nacional”, afirma Leonardo.

Leonardo explica que a iniciativa propõe criar mercado para os profissionais de gestão. “Isso faz parte do nosso esforço para inserir nossos colegas de profissão no mercado de trabalho. O problema do Brasil, antes de ser político, econômico e social, é um problema de gestão. E de gestão, nós Administradores entendemos”, complementa o presidente.

Na apresentação, o administrador lembra que o Ministério Público tem notificado prefeitos e presidentes de câmaras municipais, de todo o País, quanto à exigência de qualificação para os cargos comissionados. “Quando as notificações não são atendidas, a Justiça está atendendo o Ministério Público e exigindo a qualificação dos comissionados”, destaca Leonardo.

Esse entendimento favorece os profissionais registrados no Sistema CFA/CRAs. “Cargos como os de chefe de gabinete, secretário de Administração, secretário de Gestão e Finanças, secretário de Planejamento, dentre outros, deverão ser preenchidos por profissionais de administração”, conclui Leonardo Macedo.

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