No Ceará, apenas 48 quilômetros das rodovias avaliadas foram classificados como estando em “ótimo” estado. O número corresponde a uma parcela de 1,3% dos 3.772 km analisados pela Pesquisa CNT de Rodovias, conduzida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estudo da CNT analisou 111.853 quilômetros de rodovias pavimentadas em todo o Brasil, incluindo tanto rodovias federais quanto trechos importantes de estradas estaduais.
Enquanto isso, cerca de 20% da malha rodoviária do estado está em condições ruins ou péssimas. O levantamento revela que 147 quilômetros apresentam os piores indicadores, enquanto outros 609 km são considerados ruins.
Apesar do quadro preocupante em alguns trechos, a maior parte das rodovias cearenses, cerca de 78,7% (ou 2.968 quilômetros), foi classificada como regular ou boa. No entanto, a pesquisa apontou 203 pontos críticos espalhados pelo território estadual, o que equivale a 8,2% dos problemas detectados em rodovias no país.
Entre os pontos críticos estão situações como deslizamentos de barreiras, pontes danificadas ou estreitas, erosão, buracos grandes e interdições parciais nas vias. Além desses, também foram identificados outros problemas que comprometem a segurança e fluidez do trânsito.
Quando o critério analisado é o pavimento, mais de um terço da malha rodoviária avaliada no Ceará apresentou problemas. A classificação foi dividida com 20,8% identificada como ótima; 13,7%, boa; 34%, regular; 22,8% ruim; 8,7%, péssima; e 0,1% destruída.
A sinalização também apresentou deficiências. Apenas 1,7% das rodovias foram consideradas ótimas nesse quesito, enquanto 51,4% foram classificadas como boas. Entretanto, cerca de 12% estão em situação ruim ou péssima, e problemas como a ausência de faixas centrais (3%) ou laterais (6%) foram destacados.
Em relação à geometria das vias, 18,3% foram consideradas ótimas e 14,6%, boas. Já 34,8% das rodovias receberam avaliação regular, enquanto 32,3% apresentam condições ruins ou péssimas.
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