Manifestantes se dirigiram à praça Portugal, na tarde deste domingo (26/5), em Fortaleza, para a realização de atos em favor da reforma da Previdência, do pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, e em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a organização do evento, 10 mil pessoas compareceram aos atos de manifestação. A Polícia Militar, no entanto, alegou que não estava fazendo a contabilização do número de manifestantes.
O professor universitário, Perboyre Castelo, presente na manifestação, destaca a valorização da família como um dos motivos pelo qual fez questão de sair de casa para os atos. “O que a gente viu no passado foi a degradação da família. Sou professor universitário e vimos todo dia uma forma de tentar mostrar que as pessoas não precisam da família”, diz.
Já para Lena Monteiro, delegada aposentada, as manifestações são autênticas e espontâneas. A professora aponta o boicote da própria mídia para tentar não mostrar o tamanho dos atos realizados em Fortaleza e no restante do país. “A mídia vai dizer que foi pouca gente, vai minimizar, a Polícia dá uma informação e a mídia dá outra. O próprio Congresso está contra essas mudanças que são necessárias. Estamos aqui pelo Brasil, e não apenas pelo Bolsonaro, mas damos a ele um voto de confiança, sim”, ressalta.
O ato na capital cearense teve início por volta das 13h, com a concentração dos participantes na Avenida Pontes Vieira, no Bairro Dionísio Torres. Em seguida, às 14h, os manifestantes saíram em carreata por ruas e avenidas de Fortaleza em direção à praça Portugal.
Também segundo a organização, cerca de mil carros participaram do ato, que reuniu 10 mil pessoas em torno da praça Portugal. A maior parte dos manifestantes vestiu verde e amarelo e usou bandeiras do Brasil.
Às 18 horas, os manifestantes entoaram o Hino Nacional.
(Reportagem: Felipe Klisma)
