Na última sexta-feira (28), pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece) colheram amostras das manchas de óleo que apareceram no litoral cearense. Dentro de um mês a investigação técnica deve ser concluída e os resultados divulgados.
Depois do ocorrido em 2019, pesquisadores conseguiram desenvolver uma tecnologia capaz de avaliar se os materiais são os mesmos que apareceram anteriormente. Uma observação prévia constatou que o material está se dispersando mais rapidamente do que o encontrado antes e, em breve, deve aparecer em outras praias.
Nesta segunda-feira (31), ocorreu uma reunião virtual coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para alinhar os protocolos que devem ser adotados frente ao surgimento das manchas. Estavam presentes no encontro órgãos de defesa ambiental, pesquisadores da universidade e ONGs, entre outros que integram o Grupo de Articulação Interinstitucional para tratar o tema.
As manchas de óleo apareceram dia 25 de janeiro na Praia de Canoa Quebrada, em Aracati. Dia 26, também foram registradas manchas em outras 11 praias do litoral cearense: Prainha, Iguape e Porto das Dunas, em Aquiraz; Canto da Barra, em Fortim; e Prainha do Canto Verde, em Beberibe. Na manhã do dia 27, os vestígios de óleo também foram encontrados na Praia do Futuro, na Sabiaguaba e na Abreulândia, em Fortaleza.
