A população de Juazeiro do Norte, a 550km de Fortaleza, procurou as autoridades competentes para fazer uma denúncia contra exploração infantil. De acordo com os relatos, algumas mães e responsáveis por crianças residentes do município do Cariri utilizam suas crianças para pedir esmola no Mercado Público do Pirajá.
Outro cenário comum, segundo populares do bairro onde o mercado fica localizado, é a exploração do trabalho infantil. O assunto chegou ao Ministério Público do Estado do Ceará. O órgão realizou algumas recomendações para que a Prefeitura de Juazeiro do Norte possa coibir essas situações irregulares.
Uma das alternativas propostas pelo órgão é que a gestão municipal amplie o tempo de funcionamento do Serviço Especializado em Abordagem Social, que está ligado ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social. A intenção é de que o serviço funcione de forma ininterrupta, principalmente para atuar nos períodos em que as situações descritas mais ocorrem.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho (Sedest) recebeu o documento. Em resposta, a pasta informou que a equipe não identificou nenhuma situação de exploração de crianças e adolescentes.
No entanto, a pasta atua em dias úteis. Segundo a população de Juazeiro do Norte, os casos são observados aos finais de semana. Até que o serviço possa ser ampliado, a Secretaria deverá montar um esquema de plantão para que o serviço também funcione no período noturno e aos finais de semana.
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