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Transporte escolar põe em risco crianças com autismo

O transporte escolar em questão foi alvo de denúncia por parte de responsáveis pelas crianças que são conduzidas pela Van - (Foto: Reprodução/Reprodução/WhatsApp)
O transporte escolar em questão foi alvo de denúncia por parte de responsáveis pelas crianças que são conduzidas pela Van – (Foto: Reprodução/Reprodução/WhatsApp)

Moradores do município de Pacoti, a 90km de Fortaleza, denunciam a precariedade do transporte público escolar. Um vídeo gravado por uma mãe de uma das estudantes mostra uma série de condições que evidenciam a falta de estrutura do veículo que conduz as crianças às unidades escolares.

Além de portas com maçanetas danificadas, o transporte não conta com profissionais que deveriam acompanhar os alunos. De acordo com a denunciante, a observação do público infantil fica aos cuidados do motorista que estiver escalado. 

“A porta não está abrindo. Essa criança tem autismo e não tem um responsável para olhar. Não tem condições de o motorista estar olhando. Tem que ter respeito. Olha como a van chegou”, critica.

De acordo com a mãe da estudante que gravou a situação, a Van apresentava um cheiro que colocava em xeque as condições do veículo. “A Van fedendo a cão queimado. Eu vou na Secretaria e quem quiser ficar com raiva de mim, pode ficar”. 

Descumprimento de leis

De acordo com Pedro Gentil, morador de Pacoti, a situação é recorrente. O sistema de transporte público que conduz as crianças às escolas do município apresenta uma série de condições fora da normalidade.

Além da estrutura dos carros, a falta de vistoria e manutenção também são pontos registrados que evidenciam a falta de cuidado com a frota e com que se utiliza do serviço prestado. “Sem funcionários e monitores para acompanhar as crianças. Se confiam no motorista. As portas dos carros não funcionam direito e ainda tem a superlotação que faz crianças viajarem em pé. Além disso, a ausência do cinto de segurança”, expõe.

Gentil revela, ainda, que Pacoti não cumpre a “Lei Lucas”, que visa dar uma maior segurança a professores e alunos. Essa iniciativa torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de educadores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil.

A REDE ANC entrou em contato com a gestão de Pacoti e aguarda esclarecimentos da Prefeitura em torno do assunto pautado neste material jornalístico.

 

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