Um vídeo que circula pelas redes sociais evidencia o sucateamento da ambulância que atende pacientes da cidade de Trairi, município localizado a 120km de Fortaleza. De acordo com a população, o veículo é utilizado para transportar pacientes para a capital cearense e para a cidade vizinha de Itapipoca.
Conforme é possível ver nas imagens, o carro apresenta algumas danificações. Uma delas é observada no retrovisor do veículo, que está quebrado e amarrado com uma luva de uso hospitalar.
Segundo o denunciante, que se identifica como integrante de um órgão fiscalizador, algumas ferragens da ambulância também estão expostas. “Olha a condição dessa ambulância com arames e ferragens do lado de fora. Essa é a situação e o estado que o prefeito trata a saúde do nosso município”.
Ainda segundo o denunciante, as condições do veículo colocam em risco quem o utiliza. “É um descaso muito grande. Até os sinalizadores estão quebrados. Põe em risco a vida de quem precisa ser deslocado para Fortaleza ou para Itapipoca”, critica.
Reclamações para além da ambulância em Trairi
A REDE ANC entrou em contato com a Prefeitura para consultar quais providências serão tomadas para solucionar o problema da ambulância em Trairi. A matéria será atualizada mediante retorno da gestão.
Essa não é a primeira vez que o setor da saúde é alvo de polêmicas no município da Região Norte. Também no mês de abril, uma suposta falta de medicamentos no Hospital Municipal desencadeou uma série de polêmicas na cidade. Segundo profissionais que atuam na unidade hospitalar, dois vereadores invadiram as dependências do equipamento com posturas desrespeitosas.
O depoimento sobre a situação foi divulgado em um vídeo que circula nas redes sociais. Segundo a profissional, os parlamentares entraram nas dependências do hospital sem autorização, coagiram os trabalhadores e não tiveram sensibilidade para com os pacientes.
“Fomos surpreendidos com a invasão de dois vereadores. Eles gritaram nos corredores, colocaram o dedo na cara dos funcionários e os coagiram. O intuito deles era realizar uma filmagem para a propagação de fake news”, criticou.
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